No Residencial Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres, localizado no bairro 17 de Março, serão construídas 1.320 casas para assegurar moradia digna às famílias que residiam na antiga Ocupação das Mangabeiras em barracos de madeira, lona e ambiente insalubre. Ao todo, a gestão municipal investe R$ 124 milhões no Projeto, que é realizado por meio do Programa Pró-Moradia, do Governo Federal. São R$ 116,7 milhões oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com contrapartida do município de R$ 7,9 milhões, destinada para o aluguel social para garantir dignidade e qualidade de vida às pessoas. A obra já está em um ritmo bastante acelerado. É contar os dias que faltam para a entrega dessa obra que está sendo executada com carinho e amor pela Prefeitura Municipal de Aracaju.
Além da construção das casas, o Projeto conta com a Reserva Extrativista das Mangabeiras, que ocupa uma área de 94 mil metros quadrados, na qual os moradores poderão desenvolver o próprio sustento familiar. Assim, as pessoas que viviam desse fruto poderão continuar seus trabalhos. Pela primeira vez, Aracaju terá um conjunto habitacional para pessoas de baixa renda, com uma reserva extrativista ao lado. Para que a obra seja executada com máxima celeridade, o Projeto foi dividido em quatro etapas. Na primeira etapa estão sendo erguidas 920 casas em dois contratos. Das 1.320 residências que estão sendo erguidas no local, 1.232 são do tipo padrão, outras 68 são acessíveis e 20 são do modelo acessíveis isoladas.
Antes do início da construção das casas, a gestão municipal realizou a obra de infraestrutura do residencial, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb). Nesta fase, foram implantadas as redes de drenagem pluvial, água potável e esgotamento sanitário, além da pavimentação asfáltica, passeios em concreto e acessibilidade. Também foram construídas 19 ruas com o padrão viário dos blocos I e II do bairro 17 de Março, com pistas de rolamento em oito metros de largura e calçadas com dois metros em cada lado. O cercamento da reserva extrativista também construído nesta etapa. O valor investido foi de R$ 16,8 milhões.
