Aracaju celebra avanços na preservação ambiental e ampliação das áreas verdes urbanas
Neste sábado, 21 de setembro, é celebrado o Dia da Árvore, uma data que remete à importância da preservação e da arborização nas cidades. Em Aracaju, a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira tem se destacado por suas ações em prol do meio ambiente, ampliando significativamente as áreas verdes da capital sergipana. Nos últimos sete anos desta gestão, a cidade de Aracaju viu suas áreas de preservação ambiental serem ampliadas em 73%. Além disso, desde 2017, já foram plantadas mais de 23 mil árvores.
Essas iniciativas contribuíram para que a cidade fosse reconhecida como a capital do Nordeste com a melhor qualidade de vida, de acordo com o Índice de Progresso Social (IPS) divulgado recentemente pelo jornal O Globo. Segundo o secretário municipal do Meio Ambiente (Sema), Alan Lemos, esse é um indicador de progresso social que deixa de avaliar a cidade pelos componentes de renda e passa a avaliar a qualidade de vida, ou seja, o progresso social pela perspectiva dos indicadores socioambientais.
“Nas dimensões, cinco indicadores são avaliados e um deles é a área verde urbana, que é a variável em que alcançamos a maior nota possível. Isso se deve ao esforço que tem sido feito pela Prefeitura de Aracaju nos últimos anos para que a gente possa ampliar e melhorar as unidades de conservação. Além disso, avançar na arborização urbana”, afirmou.
O secretário destaca que a arborização e a criação de Unidades de Conservação Ambiental têm sido pilares dessa gestão, na área do meio ambiente. Exemplo disso é que, recentemente, a Prefeitura iniciou o plantio de 2.040 novas mudas de árvores no Parque Governador Augusto Franco, conhecido como Parque da Sementeira, na zona Sul da cidade. Esta iniciativa duplicará a quantidade de árvores existentes no local, e reflete a política pública de arborização, buscando não apenas embelezar a cidade, mas também oferecer sombra e contribuir para a qualidade do ar.
“Nesse sentido, no projeto de revitalização e reforma do Parque da Sementeira, previmos esta ação de plantio de árvores, porque vamos fazer a ampliação e um melhoramento da arborização do local. Além do plantio inicialmente previsto, a gestão decidiu ampliar a área verde. Ou seja, de 2.038 árvores que existem hoje no parque, vamos plantar 2.040, mais do que o dobro da quantidade de árvores existentes. O Parque da Sementeira é um termômetro de como a Prefeitura se comporta em relação ao meio ambiente e isso vai ser visto de maneira muito clara quando a reforma for concluída”, declarou.
Ainda no âmbito do Parque da Sementeira, a Prefeitura de Aracaju conta também com o Horto Municipal, local que desempenha um papel fundamental nas ações de arborização. Ele é responsável pela produção de mudas que são utilizadas tanto em projetos da Prefeitura quanto disponíveis para a população. O secretário Alan Lemos ressalta a importância da educação ambiental, com visitas de escolas que aprendem sobre a biodiversidade e a necessidade da preservação.
“O Horto Municipal cumpre uma tarefa extraordinária de um equipamento de educação ambiental, pois é frequentado por adultos, mas sobretudo, por crianças das escolas de Aracaju, que vão ao local para terem uma imersão no ambiente, que é muito arborizado. O local dispõe de um Meliponário, onde podem ser mostradas as funções das abelhas dentro do processo de polinização e de melhoria das condições da flora”, disse o secretário, ressaltando que no horto também se produz cada vez mais árvores, sejam florestais, frutíferas ou medicinais. “Tudo isso é feito com equipe multidisciplinar composta por engenheiros agrônomos e florestais, além de biólogos e profissionais de outras áreas de formação”, explicou.
Outra iniciativa significativa foi a criação de novas áreas de conservação, como a Reserva Extrativista Mangabeiras, a Área de Relevante Interesse Ecológico do Lamarão, e um anexo ao Parque Natural Municipal do Poxim. Juntas, essas unidades preservam cerca de 300 hectares de ecossistemas importantes para a fauna e flora locais. “Na Reserva Extrativista, seguimos um modelo definido pelo Sistema Nacional de Unidade de Conservação. Além disso, ela tem um Conselho Deliberativo. A ideia é que esse conselho seja instituído em todas as unidades. Ele é um comitê gestor com a participação da sociedade para que a gente possa integrar de forma efetiva as unidades e ter uma política de conservação na capital sergipana”, explicou o secretário.